Eu prefiro ser odiado pelo o que sou, do que amado pelo o que não sou.

Eu pensei em muitas coisas antes de resolver escrever. Mudei de opinião algumas vezes, revi diversos conceitos e atitudes.

E talvez tenha chegado a uma conclusão: Eu prefiro ser odiado pelo o que sou, do que amado pelo o que não sou.

As pessoas julgam o tempo todo, criticam e se acham melhores do que as outras... A questão é, você está sendo quem é de verdade, ou está escondendo seu "verdadeiro eu" do mundo? Por medo de ser julgado e criticado da mesma forma que faz com os outros?

É fácil apontar os erros alheios sem olhar para os seus próprios, não é?

É engraçado ver pessoas te criticarem por suas atitudes, enquanto elas têm medo de assumir suas próprias. Têm medo de mostrar aquilo que gostam, que são e que fazem.

Você quer que gostem de você pelo o que você realmente é, ou por aquilo que você faz parecer que é? Escondendo-se do mundo, não tendo a coragem de bater no peito e dizer "A vida é minha e eu faço dela o que eu quiser", por que não deixa que todos te vejam sem máscaras?

Desculpem se não sou o que, ou quem, pensaram que eu era. Eu nunca me passei por nada, eu sempre tomei minhas atitudes baseadas no que eu sentia ser o que devia fazer, baseado no que me fazia bem. Desculpe se eu mudei e não agradei, mas em nenhum momento eu deixei de assumir quem eu sou. De erguer a minha cabeça e ouvir as críticas que tenham a fazer, assumir minhas atitudes e meus erros. Tem gente que deveria aprender a fazer o mesmo.

Eu sou inconstante, mudo de ideia e opinião, sou impulsiva e isso muitas vezes me leva a errar. E errar muito.

Eu nasci humana.

Não sou santa, ninguém é. Sou filha da puta algumas vezes (muitas vezes, aliás). Eu tento ser o melhor que eu posso ser, mas paciência tem limites e na vida, às vezes, você tem que berrar, gritar e xingar para que parem de te usar, de te pisar.

Se uma decisão minha te prejudicar, pode ter certeza de que eu não vou hesitar em me desculpar e tentar reparar o erro, se possível for.

Mas a partir do momento em que as minhas atitudes se referem apenas a mim, escutarei sua opinião com todo o respeito e consideração que você merecer de mim... Mas a decisão será minha, porque as consequências são minhas também.

Eu sei que no futuro eu posso olhar para trás e ver que o modo como decidi olhar as coisas estava errado... Porém, é no presente que me baseio. No que sinto, vejo e preciso agora. O amanhã será pensado amanhã.

Talvez o que falte em mim seja um pouco de racionalidade, menos sentimento. Pensar mais antes de agir...

Mas essa não sou eu.

A Claudia é aquela que pode até usar a razão, mas sempre vai obedecer o coração.

E as coisas mudam, a vida muda, e com ela eu também mudei. Talvez para pior, não sei. Só que foram mudanças necessárias naquele momento, foi o que eu encontrei como solução.

Eu sou cheia de defeitos e posso ter adquirido mais alguns ao longo dos anos... Mas não sou a única.

Para para olhar para a sua vida, seus atos e para você antes de querer falar da vida de outra pessoa.

Ninguém é melhor do que ninguém... A diferença está naquelas pessoas que assumem isso, que sabem reconhecer... e naquelas que se enganam por toda a vida.