quarta-feira, 28 de julho de 2010

I don't forget you... Oh, it's so sad!

Eu escrevi esse texto tem um tempo atrás, por causa de uns sonhos. Essa noite eu tive outro deles, mas diferente... De qualquer forma, o texto ainda se encaixa muito bem.

Sinto-me traída. Traída por quem eu jamais pensei que poderia fazer isso comigo.
Meu subconsciente.
Que teima em me fazer sonhar com coisas... Desejar coisas que eu tenho a certeza que eu não quero mais.
Meu subconsciente... Que me faz reviver momentos e desejar com todo o fervor, com toda a minha força, poder ter de volta.
Mas... Eu sei que eu não preciso. Eu não preciso. Não.
Como é isso? Quando se tem certeza que o amor que você sentia não existe mais, mas de alguma forma ele ainda te machucar? Fazer-te sangrar, te fazer querer desaparecer? Você não sente o desejo como antes, a paixão não queima mais em suas veias...
Então por que ainda dói?
Por que ainda dá um aperto insuportável no peito lembrar do toque de suas mãos, do sabor dos seus lábios e da beleza inexplicável do seu sorriso? E desejar que, nem por um segundo, eu pudesse ter isso de volta?
É contraditório, é ridículo, é inexplicável e... Não, não é amor. Eu sei que esse sentimento não mora mais em mim.
Como é possível que eu queira que você seja plenamente feliz e ao mesmo tempo querer te ver sentir o que eu senti?
Eu sei que, no fundo, por mais que eu tente me enganar, você sempre vai estar presente em mim de alguma forma. Porque eu nunca gostei de alguém da forma insana como gostei de você. Da forma ingênua, entregue, plena e... Estúpida. E quando se gosta de alguém, se quer essa pessoa feliz, não é? E é sempre o que eu vou querer para você, mesmo sabendo que você não se importa nem um pouco.
Eu juro, juro mesmo, que se eu pudesse eu te arrancava do meu peito... Com minhas mãos, com uma faca, com qualquer objeto poderoso o suficiente para tirar algo tão persistente de mim.
Eu não te amo mais. Eu não te desejo mais. Você nunca foi e nunca será a pessoa certa para mim, mas... POR QUE MINHA MENTE NÃO CONSEGUE ACEITAR ESSE FATO? E continua a me machucar, me fazendo ver cenas que dilaceram minha razão, me entregando completamente as minhas já tão conhecidas e medíocres lágrimas.
Eu prometi a mim mesma que nunca mais sofreria por sua causa, que eu nunca mais choraria por causa desse sentimento que jaz em algum lugar escondido dentro de mim. Mas é difícil cumprir qualquer coisa quando algo mais forte que você vai contra a sua vontade... Sua própria cabeça.
É tão incompreensível. Antes, meu coração teimava em te querer e a razão tentava dizer a ele o quão errado isso era. Agora, que ele finalmente parou de se iludir, a mente teima em trazer à tona questionamentos sobre a minha verdadeira posição em relação a você.
Eu sei que não sentiria a sua falta se eu nunca mais te visse, eu tenho certeza. Mas... Quando eu tenho esses sonhos, quando as memórias me vêm... É tão incontrolável. Ao ponto de eu chegar a cogitar a hipótese de que, se eu nunca o tivesse tido em meus braços, seria o melhor.
Mas a quem eu quero enganar? Eu te desejava tanto, te amava tanto, que sempre faltaria um pedaço de mim se eu nunca pudesse me completar com você nem que por poucos instantes. Instantes que vão ficar cravados em mim para sempre.
A única coisa que eu imploro, que eu preciso, é que essas lembranças parem de me atormentar. Eu quero me lembrar disso tudo de uma maneira boa, como tem de ser. Eu não quero desejar por mais, porque eu sei que não preciso de mais. Não era para ser, nós dois juntos não era para ser e nunca vai ser.
Eu não te quero mais, não te amo mais. E não, não fico me repetindo isso tentando me convencer, porque estou certa de meus sentimentos.
É como se você fosse uma tatuagem, que sempre vai ficar gravada em mim. Por mais clichê que isso seja.
Não espero que ninguém me entenda, não quero a pena de alguém ou qualquer coisa do tipo... Eu só queria entender, entender a mim mesma. Eu sou tão jovem... Muitos com certeza diriam que não sei o que é amor para dizer que te amei, que não conheço nada da vida para afirmar que o que senti por você foi algo fora do normal.
Mas só eu sei a forma que eu te amei. Só eu sei o quanto esse amor me fez bem por vezes e mal em outras. Só eu sei a forma como você balançou e mudou a minha vida. Então não importa o que qualquer outra pessoa diga... Eu te amei. Acho que posso dizer que você foi o meu tão clichê e ridículo ‘primeiro amor’.
E acho que vai ser sempre assim... Por mais que o destino me faça nunca mais te ver, sempre vou me lembrar de você. Algumas vezes com carinho... Outras com raiva... Ou até mesmo com saudades, quem sabe?
E por mais prepotente que possa soar... Acho que você nunca me mereceu. Eu te entregaria todo o meu coração, eu sei que sim, mas você não saberia como recebê-lo e nem como cuidar dele. Eu sei que foi melhor assim.
Sinto que... Nem que seja um pouco, o mínimo, mas você sempre terá um efeito... Diferente em mim. Mas eu sei também que sou capaz de lidar com ele, ignorá-lo, escondê-lo. Eu sou expert nisso.
A única coisa que queria ter o poder de controlar e não tenho é... Minha mente, o subconsciente teimoso e perverso que me faz ter a ilusão de que quero algo quando meu coração sabe que não quer e não precisa.
As recordações serão guardadas, você também. Sem mágoas, sem dor, sem saudades, só com... Carinho.
Eu posso dizer, eu superei você.
Só aguardo angustiada e ansiosa pelo dia em que vou poder dizer: minha alma te superou.
E eu realmente espero que esse dia chegue.


I love you forever... Forever is over.

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